quinta-feira, 19 de setembro de 2013

frida e diego, camille e auguste, gabriele e vassili, niki e jean, jeanne-claude e christo, marina e ulay, jô e hamilton, yoko e john, björk e matthew, linda e paul, lee e jackson, jeanne e amedeo, fernande/eva/olga/marie-thérèse/dora/françoise/jacqueline e pablo, cher e sonny, courtney e kurt, malu e marcelo, gloria e tarcísio, fernanda e fernando, e nós


Para quem ainda não foi visitar "quanto um chapéu de palha", nossa exposição integrante da Bienal de Curitiba, na Galeria Teix, ainda tem tempo. Até dia 30 de setembro, das 10 às 19h.

E como faltam 11 dias para o término, vamos comentar cada uma das 11 peças expostas:

frida e diego, camille e auguste, gabriele e vassili, niki e jean, jeanne-claude e christo, marina e ulay, jô e hamilton, yoko e john, björk e matthew, linda e paul, lee e jackson, jeanne e amedeo, fernande/eva/olga/marie-thérèse/dora/françoise/jacqueline e pablo, cher e sonny, courtney e kurt, malu e marcelo, gloria e tarcísio, fernanda e fernando, e nós

foto: Liliana Silveira

Esta não é a peça que fecha a exposição, nem a que abre. Poderia ser tanto a primeira quanto a última - ela sintetiza, não resume.  Dois paletós, um masculino e um feminino, ambos de cânhamo, o dela com algodão. O bordado em fios de seda transpassa o "dar as mãos". Abotoados, como o encontro do falo com a entranha púbica. O botão está presente por várias das peças, o botão sintetiza o casal. Os dois paletós literalizam a parceria. São dois com o ideal comum da produção, por isso do sugestivo título com nomes dos casais que se contribuem artisticamente.

Um dos vieses da mostra é a agricultura familiar que se contrapõe à produção transgênica. Na agricultura familiar temos o casal que planta unido, que colhe unido, que tem um ideal comum. Esse pensamento abre a metáfora do plantio, do semear, que estamos trabalhando em "quadrilátero do milho", onde "quanto um chapéu de palha" é o segundo momento. O botão também pode ser assimilado à semente.

Expor este material na "Galeria Teix" tem um significado imenso pra mim e pra Heroína, pela galeria nos acolher e acreditar no nosso material como arte de fato, por enxergar o porquê de nossas peças serem feitas da maneira que elas são feitas e entender o nosso produto como um objeto com valor artístico e cultural à altura da arte contemporânea que ela se propõe representar.

"quanto um chapéu de palha", até 30 de setembro na Galeria Teix







Nenhum comentário:

Postar um comentário