terça-feira, 30 de maio de 2017

h-al + juliana cortes

aos dias 26 e 27 de maio, apresentamos o lançamento de "terceira pele" no Ateliê Ozenir Ancelmo, em São Paulo, nosso espaço de vendas oficial naquela cidade. dentre tantas surpresas e felicidades, realizamos uma performance com a cantora Juliana Cortes, a quem fizemos o figurino para o seu "Gris". A Juliana acaba de retornar da Coréia do Sul, onde participou do Seoul Music Week - 
고맙습니다 - e estarmos juntos na cidade neste dia foi uma grata surpresa.




acima, o registro da performance H-AL + Juliana Cortes. abaixo, alguns registros de momentos que estarão para sempre em nossos corações:


manequim com vestido H-AL em malha mescla


Juçara Marçal escolheu o figurino pro show dessa quarta!

"Eu era a lira que só o vento me sabia manejar"

"Eu era e hoje a calmaria"

"Choveu mas você é feito de uma substância que não deixa passar umidade"

 a vitrine da loja

sob o número 404 



trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


H-AL
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  









sexta-feira, 12 de maio de 2017

#HALéaMãe

Concursos culturais. Essas duas palavras me deixam realmente excitado, tanto de participar quanto de propor. Quando a promoção não vem atrelada a compras, à indicações, mas vem apenas tocando no propósito de levantar lembranças, recordar histórias, fazer lembrar que estamos vivos e que tudo sempre só depende de nós, as armas estão conosco. Foi então com esta motivação que propusemos o concurso cultural #HALéaMãe, solicitando que o participante postasse nas redes sociais (Facebook e Instagram) uma foto com sua mãe e uma história que viveram juntos, seguido da hashtag #HALéaMãe. Temos participações com histórias alegres e outras nem tanto. Finais felizes ou distanciamentos que um dia o acaso reencontrará. Saúde e doença, alegria e tristeza.. a promoção do amor verdadeiro. As duas primeiras histórias não estão participando, são apenas uma elucidação de como tudo deveria ser feito. São a minha mãe Marlize e a mãe da Thifany, Cristina. 


A jurada desta promoção é uma mãe, mulher, esposa e artista que foi a vencedora do concurso cultural que levava o participante com acompanhante ao show da Elza Soares, "A MULHER DO FIM DO MUNDO", no ano passado. Eunice Terres, se recuperando de uma cirurgia, escolherá a história vencedora, então, e contemplada com R$ 300,00 em vale-compras H-AL para a mãe vitoriosa. Todas as mães são vitoriosas e todos os cachorros são lindos, mas aqui me refiro à vitoriosa da promoção. Sem mais, Eunice, aqui estão os concorrentes, logo abaixo de mim e da Thif. Grato a todas as participações, às mães e à jurada, nós somos H-AL!

~


Minha mãe sempre foi a figura mais forte que eu conheço - só pelo fato de ser minha mãe já lhe conferiria este título - mas me lembro de ter perto de 5 anos e ir com ela comprar um vaso de barro pra nossa casa. Não me perguntem como, mas eu tenho viva a lembrança de voltar pra casa dentro do vaso, e ela carregando o vaso e eu no colo. Os botijões de gás também, ela sempre dispensou carregadores... trazia sobre os ombros o botijão cheio. Quando escolhi nomear a marca de Heroína, era a ela que eu estava me referindo. Já fotografei minha mãe com os seios expostos pra uma exposição em 2005, já fomos em boates juntos, e ela chegou a incorporar uma moradora de rua para o meu bel-prazer de fazer arte. Nunca houve limite entre nós e ela mesma me disse para ignorar limites!
Em tempo: Para fazermos essa foto, ela soltava a quem quisesse ouvir: "To linda porque serei a modelo do dia das mães!" Taí Marlize, a minha modelo!

Eu me chamo Thifany e essa é a minha mãe Cristina (mais conhecida como Tina). Dentre todas as histórias que eu tenho vivido com ela, desde o momento da minha concepção, a mais emocionante foi essa: desde quando eu me lembro como gente, a minha mãe amava o Kiss. Era disco, quadro, idolatria todo dia, até que em 2015 eles vieram fazer show na Pedreira e eu não pude resistir. Foi o show mais incrível que eu já fui, pulamos o show todo! A estranheza daquela criança, que não fazia ideia como uma mãe podia amar um cara bizarro, com a língua de fora e a cara pintada, usando botas enormes no palco, foi eternizada num dia lindo de muitos amores <3

História da Nic 


"Essa promoção da H-AL para o dia das mães é linda e simples, poste uma foto da sua amada mãe e conte uma história vivida juntas, seguida da hastag #HALéaMãe, homenageando sua mãe e concorrendo a uma premiação de R$ 300,00 em vale compras na Loja H-AL, na Al. Prudente de Morais, 445 - Mercês, Curitiba/PR."

Ela é minha mãe. Nasceu com giz nas mãos, lápis, caneta, livros, cartilhas, cadernos. Cresceu professora. Virou mãe. Repleta de vontade de seguir em frente, lotadinha de sonhos, vontade de aprender, de ensinar, de viver.
Ela é minha mãe. A menina de olhar longínquo e tristezas escondidas. De alegrias germinadas e salpicadas de esperanças. A mulher forte, a mulher frágil, a mulher alegre, a mulher triste. A mulher de nove alegrias reveladas e nove corações descompassados. A mãe que 'dividiu(deu) a luz'. Aquela que chorou noites adentro e dias afora. Noves dentro, noves fora,
restaram sorrisos, sobraram lágrimas: "chorar rios, sorrir mares", escancarar a alma, buscar a calma, tirar a lama, revirar a cama. Pedalar na chuva, caminhar na noite escura e desvelada, 
ensinar a ler e escrever, sorrir no vento, sofrer no tempo, espantar o frio das madrugadas, 
ensinar a viver e reviver. Buscar a lenha, acender o fogo, a vela, o lampião. Amassar o pão, preparar a mesa, cozinhar feijão. Apontar o lápis, escrever na lousa, preparar a lição.
Quando eu nasci era ela a mãe de seis. Veio comigo uma menina (quase) igual a mim. Minha mãe virou a mãe de oito. Mais adiante no tempo, a mãe de nove. Quando eu nasci ela não pôde me alimentar de seu peito. Alimentou-me de seus sonhos. Minha alma se fez forte, se fez frágil, triste e alegre. Nasceram em mim todos os 'sabores' do mundo. Porque fui alimentada de seus sonhos. Quando cresci quase não pude chorar em seu colo. Ela precisou sair cedo ao sol nascer para os trabalhos do mundo. Ela nos trazia o pão de cada dia feito de sementes de esperança. Meu coração virou um rio inundado de poesia. Quando virei gente grande precisei ir embora. Ela não pôde ir comigo. Na mala levei sua saudade entre as roupas, sua fotografia sempre acesa em meu pensamento, seus ensinos guardando a alma, suas lágrimas às minhas misturadas, seu sorriso, o sol do meu coração.
Ela é minha mãe. A menina das alegrias latentes e das tristezas ardentes. A mulher das gargalhadas gostosas nas noites de lua redonda. Aquela de sonhos estampados bem à beira da estrada. A que não se esconde. A que se redescobre. A que se reinventa. A que ama (não há mãe que não ame). A que chora (não há mãe que não chore). A que se lamenta, que se desespera, que se remodela, que se revigora.
Ela é minha mãe. A mãe que germinou minhas células, que labutou meu crescer, que escreveu minhas letras, que desenhou meu viver. Quando estou aqui e ela, em terra distante, sempre sei que é minha mãe e que leva em si todos os sonhos do mundo. (Não há mãe que não sonhe todos os sonhos do mundo).
Ela é minha mãe. A mãe que eu sempre quis pra mim e guardo bem aqui comigo. No lugar exato e nas horas certas e incertas. Gratidão, minha mãe. Amor imenso, minha mãe. Porque eu te amo e isso é profundamente verdadeiro.
Conto isso para mim neste instante, no silêncio latejante desta noite de lua cheia por trás das nuvens. Sorrio 'mares'. Sei que me ouves. Porque és minha mãe, Sebastiana Souza Cardeal!

História da Luciana 




Minha mãe é uma pessoa linda e elegante, a Nádia, conhecida também como vovó veia. Ela é uma mulher maravilhosa que vive se reinventando. Aos 55 foi fazer faculdade de teatro. Com 60 subiu ao topo de vulcão. Aos 69 desfilou pela primeira vez, pra Heroína, e fez bonito. Agora aos 70 começou a estudar francês! 
A história que vou contar é uma das que mais me marca, porque me define. Quando eu tinha 11 anos, ela juntou um monte de escritos meus e datilografou (isso mesmo, datilografou!) um pequeno livro de poesias e pensamentos. Eu me senti tão importante! A partir daquele dia tive certeza de que era poeta. Ela foi a primeira pessoa a acreditar na minha vocação. Hoje sou poeta e tradutora (com livro publicado até!) e devo isso a minha primeira humilde editora: minha mãe. Na foto, o livrinho datilografado todo manchado, que guardo como um tesouro entre os outros da minha estante.

História da Priscila 


Fiquei tentando achar – mas achei muito difícil - um momento especial que tenha passado com minha mãe... Depois entendi o porquê: o fato é que ela estava lá em todos os momentos especiais da minha vida (ao menos, quase todos) . Desde o princípio do princípio, até formatura, casamento, nascimento dos filhos, lançamento dos livros,... - concluí que mãe é como tudo que é da ordem do feminino: só aparece quando falta. Minha mãe é confiável. Mas às vezes surpreende e supera a expectativa. Foi assim quando se ofereceu para me ensinar a dirigir. Mais especificamente para me acompanhar em umas aulas práticas – pra que eu gastasse menos com as práticas da auto-escola. Nessa situação desafiadora, de acompanhar as barbeiragens de quem está aprendendo a dirigir, minha mãe se manteve calma, serena, voz baixa, compreensiva e paciente. E ainda me emprestou seu carro de boa vontade! Depois que tirei a carteira, claro.

História da Camila 


Uma das lembranças favoritas com a minha mãe, Ana Rita, é da primeira vez que comi cebola (conscientemente). Tinha uns 9 anos, estava sentada na mesa da cozinha enquanto minha mãe preparava o almoço e senti aquele perfume maravilhoso que só a cebola refogada tem. Perguntei o que era e ela disse "cebola". Lembro de me sentir confusa por achar aquele cheiro tão bom sabendo das opiniões controversas sobre esse polêmico legume, mas ela me encorajou a provar "Quer? Posso colocar em um pão bisnaguinha". E foi assim que aprendi que (quase) tudo fica muito melhor com cebola!

Mãe, obrigada por todos os ensinamentos, carinho, apoio e força. E se os tempos seguintes não forem fáceis, lembre-se: você é feita de carne e osso, mas também de aço!
#HALéaMãe

História da Patricia


Minha mãe...
Eu ainda entranha... DELA
Dois seres... um só corpo
Duas vidas entrelaçadas pela magia do AMOR
Do ponto de vista DELA sentia o tempo passar
E meu corpo se materializar

Não há como negar...
De todas as histórias, essa foi a melhor
Pois dela nasci e estou aqui para contar

Amo e honro minha querida Mãe!

#HALéaMãe #campanhaHALéaMãe

História da Luce


Minha mãe, Ivette, vai fazer 80 anos na próxima semana! E, nos meus 57 anos de vida, ela sempre foi uma presença constante, mesmo quando geograficamente distantes uma da outra, o que aconteceu algumas vezes.
O período mais difícil de nossas vidas foi quando fui morar em Londres, para fazer um curso de pós-graduação em planejamento urbano. Passamos exatos dez meses sem nos vermos ou sequer ouvir nossas vozes; minha mãe não tinha telefone naquela época. Nossa troca de correspondências – único recurso para ‘matar as saudades’ – era frequente: cartinhas amorosas, cartões, bilhetinhos e, sempre que possível, eu enviava fotos para ela das coisas bonitas que eu via, como os canteiros de amor-perfeito, por exemplo, a flor predileta da mamãe. Ah... como eu queria que ela também visse todas aquelas belezas!... 
Um mês antes de eu voltar para o Brasil ela foi se encontrar comigo em Londres! Que alegria! E que ‘farra’ fizemos juntas: vestidas de bermuda, camiseta e com mochila nas costas viajamos de trem por vários países da Europa, decidindo, a cada dia, onde iríamos passar a noite! Foi uma aventura e tanto!


História do Silvino


Na foto estão minha mãe, dona Vani Palermo e meu primo Julinho. Durante muitos, muitos anos as nossas férias eram assim. Fossem férias de julho, ou de verão, íamos os três para a casa do meu pai no Paraná. Está foto é no sítio do meu avô onde, geralmente, passávamos parte das férias. É muito viva pra mim a memória de nós três indo buscar canas no canavial. Minha mãe com um facão "descascando" a cana e cortando e a abrindo em quatro partes pra eu e Julinho chuparmos. Era uma alegria quando ela falava: vamos chupar cana? rs Lembro-me de uma história especialmente engraçada, e acho que foi no verão desta foto. Desta vez a família inteira passou uns dias no Rancho Chão de Estrelas, que basicamente é feito de uma longa estrada, seguida de uma mata bem fechada por onde passa uma estradinha que chega até a casa, simples de madeira. E por de trás da casa uma barranca que da acesso ao Rio Bulha, eis que nesta férias, enquanto a família toda caminhava por um pomar lateral ao rio, dona Vani disse que iria se jogar no rio pra ser arrastada por ele, e assim o fez. Se jogou e ia dando thauzinho com a mão, enquanto eu BERRAVA, porque o rio estava levando minha mãe. E ela gargalhava, pois a parte do rio onde se arremessou era bem de boa, só sei que eu chorava dizendo que o rio estava levando minha mãe, e ela me pregando uma dessas. hahaahaha! #HALéaMãe

História da Josiane 


Estes somos o Artur e eu. Nossa parceira já tem 10 anos. A coisa mais legal da nossa relação são as conversas. Não tem nada mais prazeroso que ouvi-lo falando do assunto quente do momento, de geologia à Iemanjá, da relevância da noz moscada para as grandes navegações ao último episódio do desenho Stevie Universe. Não interessa o que é, o falar e o ouvir são apaixonados. 
Num tempo atrás, o Artur não falou durante vinte dias. Ele estava doente, no hospital, inerte e de olhos fechados. Foram dias de completa escuridão pra mim. De silêncios e luto. Dias em que descobri que a maternidade não é só uma coisa fofa. Maternidade é uma coisa muito foda. Acho que é por isso, porque as mães morrem de medo, porque na maioria das vezes não sabemos muito bem o que devemos fazer, que nos tornamos um pouco heroínas. Porque não dá pra arredar pé de ver essas criaturas irem adiante. Porque não tem como ser fracote nesse contexto de tanto afeto. E não dá pra ser besta de perder a festa que é ver essas criaturas ganhando o mundo. A mãe é uma pessoa normal que morre de medos, e é bem por isso somos tão corajosas. #HALéaMãe #HAL10anos#essaéanossahistória


História do Rafael





Esse ano merecemos um super presente Alexandre Linhares a história que passamos com a mãe eu conto nessa sequência de aquarela.#HALéaMãe

História da Silvia 


Essa promoção da HAL para dia das mães é linda e simples, poste uma foto da sua amada mãe e conte uma história vivida juntas, seguido da hastag #HAL homenageando sua mãe e concorrendo a uma premiação de R$ 300,00 em vale compras na Loja HAL na Prudente de Morais 445.
Minha mãe é mesmo um grande farol que ilumina meu caminho, ela sempre me surpreende com sua incrível força, sua beleza, com seu humor, e com seu amor <3 
Quando eu tinha uns 9 anos, meus pais já eram separados, nós vínhamos passar férias aqui em Curitiba com minha mãe e meu padrasto, morávamos em Mafra com meu pai, cidade que até hoje não cresceu muito, nessa época então era mesmo uma cidadezinha e eu constumava andar descalça, subir em árvores, subir morros e os chinelos sempre atrapalhavam essas façanhas.
Minha mãe sempre foi uma mulher muito elegante, vaidosa, bem arrumada, de gosto refinado e exótico, cheirosa, com unhas bem feitas, saltos altos (que só deixou de usar ano passado por ordem médica,ainda se sente frustrada por não conseguir mais usar pela dor que sente, mais ainda temuma coleção deles rsss) um dia ela nos levou à assitir um desfile de moda na Modelar, uma loja antiga aqui em Curitiba. Como eu sentia muito orgulho de andar ao lado da mulher mais linda que existia, comecei a bater os pés no chão para que todos olhassem para nós, a minha mãe se abaixou e me perguntou porque eu estava andando daquele jeito, se os sapatos estavam me machucando? eu não consegui dizer que eu queria chamar a atenção das pessoas para que elas me vissem ao lado da Minha Mãe, que eu tinha orgulho de andar ao lado da mulher mais linda e elegante que eu conhecia, então disse que sim, que os sapatos estavam me machucando, ela chamou uma das moças da loja e perguntou se havia algum chinelo que ela pudesse arranjar para sua filha, fiquei ainda mais cheia de mim, minha mãe era super importante, pois eu pedido foi prontamente atendido. Assim que tiramos os sapatos, ela percebeu que eu estava mentindo, os meus pés estavam ótimos, então ela me disse:"filha, você pode me dizer a verdade, você está sentindo alguma coisa?" desatei no chororo e ela me abraçou com tanto carinho, sorriu e disse: " achei que você gostaria de ver as modelos desfilando,mas podemos ir embora..." finalmente consegui falar:" eu quero assitir sim mamãe, sempre quis ver aonde você compra essas roupas lindas..." foi um desfile e tanto, mãe te amo <3 #HALéaMãe
na foto com sua fiel escudeira Shena, a rainha das selvas,que também está rindo com a mãe, ela nos diverte a todos rsss

História da Mabel 


Esta mulher guerreira e de espiritualidade extrema, é o pilar de nossa família, meu suporte e todo amor do mundo!!
Feliz dia das mães Adelia Bastos Krefta
Feliz dia das mães H-AL !!!

História da Claudia


A H-AL, dos queridos Alexandre e Thifany, está com uma promoção bem bacana para os dias das mães. Aproveito para fazer uma pequena homenagem à minha :D

Escolhi postar essa imagem porque ela registra uma das viagens mais legais que já fiz. Foi especial também porque fomos só nós duas, coisa que não é muito frequente. Ela foi super parceira nas aventuras dessa viagem. Andamos MUITOS km, nos perdemos, nos achamos - apesar de ambas serem terríveis com mapas, descobrimos juntas lugares incríveis.

Mãe, obrigada por ser minha companheira de jornada! Sua sabedoria, bom humor e generosidade sempre me inspiram e confortam :*


História da Lycia



Tenho tantas histórias que nem caberia no face e não saberia escolher qual. Sei dizer que sempre estivemos - não sempre em acordo - mas sempre juntas, desde o meu primeiro respiro até o último suspiro dela.

História da Marilice



#HALéamāe Aprendo a costurar com ela ultimamente e nossas conversas fluem em tipos de tecidos e aviamentos. Pra mim ela é um gênio da costura hehehe A melhor!

História da Karla 


#HALéamãe a filha e o pai!

Há quase 30 anos meu pai fez uma vasectomia. Minha mãe entristeceu pois tinha certeza de que iria receber a Karla Keiko aqui nesta terra louca... Um ano após a cirurgia, ela sabia que eu tinha chegado... Estava grávida de uma semana e meu pai achou a história toda muito fantástica. A Teresinha Catarina diz que sabia que eu vinha pra quebrar tudo ! <3 Já preparada pra minha chegada, ela não se choca com nada das minhas peripécias... A nossa caminhada é paralela e se intercepta em muitos momentos... Juntas largamos a igreja católica, tomamos Ayahuasca, cortamos os cabelos, deixamos os brancos aparecer, paramos de comprar roupas de trabalho escravo, viajamos pelo mundo, comemos e bebemos bem, conversamos e descobrimos sobre o espírito, a arte e a ciência. Ela que sabe que eu fumo maconha, beijo meninas y otras cossitas más, sem discursos e sem pretensões, e assim nos damos o privilégio de nos conhecermos sempre bem e novamente! Juntas enfrentamos meus desejos e arrependimentos: ela me acompanhou nas 3 cirurgias em meus seios, e agora está aqui em SP me ajudando na recuperação da reconstrução da minha mama... <3 é muito amor, carinho e respeito vindos dessa rainha... a melhor do mundo. 

Na foto, Tete, eu de H-AL com meus antigos seios em exibição e Papito.
>>> caso a gente ganhe esse vale, prometo que será integralmente pra ela, que me deu a vida e continua me oferecendo toda a sua, diariamente. 

Te amo mãe.
Te amo H-AL.

História da Andrielly


Meu nome é Andrielly e esta é minha mãe Sueli.
Minha mãe sempre foi uma mulher muito batalhadora e forte. Passamos muitos momentos bons e como qualquer um, maus também.
Mas ela estava sempre ali firme e forte. Ela sempre foi minha maior fonte de inspiração.
Os melhores momentos que passamos foram os momentos que estávamos juntas. Foram tantos... Aquele choro de emoção... Aquele abraço caloroso... Aquele beijo com tanto amor... Esses foram os melhores momentos ❤
Mas tenho uma breve história super bacana. 😁 Sabe aqueles carros de homenagem que soltam fogos e falam palavras bonitas? Então... Esse era um sonho dela, um dia receber. Muitas vezes ela escutava homenagens que eram para outras pessoas e caía no choro. 
E no aniversário de 50 anos dela enfim consegui realizar esse sonho, que muitos podem achar brega, mas era o que ela mais queria. Ver ela sorrindo e se emocionando foi a melhor coisa que eu poderia receber aquela noite.

História da Maristela


Hoje é teu dia!!Linda!!Mulher forte e incansável muitas vezes!!Lutadora das coisa certa e direitas!!Mae dedicada,carinhosa!!Sempre um conselho com sabedoria e mente aberta,buscando sempre a felicidade de seus filhos!!OLGA!!Saudades de tantos momentos de conversa a alegrias!!Apoio nos momentos difíceis!!Criativa e cheia de qualidades,deixou em filhos e netos e bisnetos a atitude correta e a arte impressa em tantos de nós!!Obrigada por tudo!!Grande mulher,mãe e esposa!!Te amo para todo o sempre!!❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️🙏🙏🙏🙏🙏🙏🙏😘😘😘😘😘😘😘#HALéaMãe

História da Maylin


A gente não imagina que certas passagens na infância possam nos nortear para o resto de nossas vidas.
Minha mãe, agora com 89 anos, era estilista e tinha um atelier com mais de 40 costureiras internas e externas, além de cuidar das compras das coleções da Casas Ling.
Depois que comecei a estudar pela manhã, ainda bem menina, passava as tardes no atelier com ela. 
Nesta época ela iniciou um programa ao vivo na TV Paraná, canal 6, que ia ao ar uma vez por semana com desfiles da sua coleção e outras peças que vendia na loja. Lais Mann era a apresentadora. 
Eu ficava nos bastidores vendo as modelos correndo para a troca de roupa e vendo minha mãe, tão linda quanto as modelos, as finalizando. 
Era muito bom ver toda a preparação para os desfiles! Durante a semana era de muito trabalho, as provas, as escolhas dos acessórios, sapatos, bolsas...
Além de toda esta movimentação, eu a acompanhava em feiras de moda, fábricas de tecidos e outros fornecedores.
No atelier, eu adorava quando ela desenhava as roupas e escolhia os tecidos, os aviamentos, os botões...eram vidros e vidros de botões.
Cresci admirando minha mãe! Ela é uma esteta!


***


Memória é algo que nos conecta à nós mesmos, somos a construção daquilo que vivemos. A memória, na maioria das vezes, se atém às situações mais simples, nem sempre se faz necessário um grande acontecimento para marcarmos um determinado momento para o resto de nossas vidas. Uma pequena ação refeita, um cheiro, um sabor, uma música, um lugar, é fácil nos levar, num segundo, para aquele instante; e as vivências que temos com nossas mães são, com certeza, as mais marcantes.

Cada uma das histórias contadas no #HALéaMãe é especial e única, algumas são engraçadas, outras são tristes, outras são histórias de coragem e exemplo e outras verdadeiras declarações de amor, amor de filh@, amor de mãe. Após várias leituras e muita reflexão, tomei a dificílima decisão e selecionei as três melhores histórias, dentro da minha opinião.


São elas: Karla Keiko, e a sua história de parceria com sua mãe revolucionária que, juntas, quebram paradigmas e estereótipos; Luciana Cañete, e seu relato de incentivo materno, quando sua mãe, ao datilografar seus poemas, deu força à existência da poeta e tradutora que havia em sua filha; Rafael Niga, e a narração de sua dor aquarelada, onde nos evidencia a capacidade de transformação através do criativo, de resinificação através da arte.

Agradeço o convite feito pelo Alexandre e Thifany, que me encarregaram dessa escolha. E a vencedora da promoção #HALéaMãe é Karla Keiko