Ôh Antonico vou lhe pedir um favor
Que só depende da sua boa vontade
É necessário uma viração pra o Nestor
Que está vivendo em grande dificuldade
Ele está mesmo dançando na corda bamba
Ele é aquele que na escola de samba
Toca cuíca, toca surdo e tamborim
Faça por ele como se fosse por mim
Até muamba já fizeram pra o rapaz
Por que no samba ninguém faz o que ele faz
Mas hei de vê-lo bem feliz, se Deus quiser
E agradeço pelo que você fizer, meu senhor
Dia de Santo Antônio! Na coleção "quanto um chapéu de palha" ele foi homenageado por aqui. Essa construção se deu com audições da versão
imortalizada por Gal Costa.
A transparência do tule de algodão, que recebe a imagem bordada, é um retrato da pureza da fé e traduz a questão imaculada do estandarte. A imagem do santo casamenteiro é presença garantida nos lares que sintetizam a coleção. Posso dizer me usando do sincretismo musical que "toda casa tem um quadro deste santo protetor". Hoje o "Antonico" integra o acervo da Ieda.
Certa senhora, no desespero da miséria a que fora reduzida, decidiu
valer-se da filha, prostituindo-a, para sair do atoleiro. Mas a jovem,
bonita e decidida, não aceitou de forma alguma. Como a mãe não parava de
insistir, a moça resolveu recorrer à ajuda de Santo Antônio. Rezava com
grande confiança e muitas lágrimas diante da imagem quando, das mãos do
Santo, caiu um bilhete que foi parar nas mãos da moça. Estava
endereçado a um comerciante da cidade
e dizia: "Senhor N..., queira obsequiar esta jovem que lhe entrega este
bilhete com tantas moedas de prata quanto o peso do mesmo papel. Deus o
guarde! Assinado: Antônio".
A jovem não
duvidou e correu com o bilhete na mão à loja do comerciante. Este achou
graça. Mas, vendo a atitude modesta e digna da moça, colocou o bilhete
num dos pratos da balança e no outro deixou cair uma moedinha de prata. O
bilhete pesava mais! Intrigado e sem entender o que se passava, o
comerciante foi colocando mais uma moeda e outras mais, só conseguindo
equilibrar os pratos da balança quando as moedas chegaram a somar 400
escudos. O episódio tornou-se logo conhecido e a moça começou a ser
procurada por bons rapazes
propondo-lhe casamento, o que não tardou a acontecer, e o casamento foi
muito feliz. Daí por diante, as moças começaram a recorrer a Santo
Antônio sempre que se tratava de casamento.
Para ver "Antonico" no coleção "quanto um chapéu de palha"
clique aqui e em forma de exposição
aqui.
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