terça-feira, 31 de maio de 2016

o rei, de "o rei está nu"


"o rei está nu" foi apresentado dentro do Moda Documenta, evento que integra o Seminário e o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda. Com caráter técnico-científico, o evento apresenta pesquisas realizadas por estudantes de graduação, pós-graduação, professores e profissionais de galerias de artes, bibliotecas, tecitecas e instituições museológicas, assumindo-se como um fórum permanente de pesquisa, conservação e memória, relacionados à moda e ao design. A curitibana Heroína – Alexandre Linhares apresentou sua 36.ª coleção na Casa Hoffmann, na sexta-feira, 13 de maio, integrando a grade oficial do Moda Documenta. A apresentação foi restrita aos participantes do Moda Documenta.

O desfile foi narrado, antes da entrada dos modelos. E assim como entrou, Veronica sai sorrindo, em sapato como a pele...

Amigo de Veronica e Keiko, o Giuliano é o rosto masculino dessa coleção. Eu o conheci antes de conhecermos a Vero no Das Nuvens. A Keiko nos apresentou, me contou que ele é fotografo e diretor e surdo e nos adicionamos no Facebook. Se estamos contando uma história e questionando a coisa visual, para ele, se não for visual, não faz sentido. E é isso, é exatamente isso. E é assim que nos sentimos. Como ele é o rei e o rei está nu, estou cumprindo a promessa feita na coleção passada. Temos aqui o Giuliano com camiseta e calção em tule sem cueca por baixo. Vemos a nudez do Giuliano revelada através da roupa, com o pênis ocupando o lugar que deve ocupar nessa coleção. O rei está nu. O rei nos surpreendeu. O rei é simpático sem emitir sons, o rei é feliz em seu silêncio, o rei caminha tranquilo e confortável em pés pretos e sua roupa não é escudo, é moldura. Giuliano para calmamente na ponta da passarela. Ele é sério e carrega a bandeira da Heroína nas mãos. Retornando para a boca de cena, Giuliano contracena com a Karin. 

( continua...)


Acima, Keiko desfila em foto de Daniel Sorrentino. Abaixo, o rosto masculino dessa coleção, o rei, Giuliano Robert, em foto de André Sanches, para o catálogo da coleção. Os cabelos, todos, são da Gabrielle Moura e as belezas de Aline Elena.



aqui o doc de "o rei está nu"


trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  

segunda-feira, 30 de maio de 2016

o rei está nu


desfile da coleção "o rei está nu"

trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  

the history behind "the king is naked"


"The king is naked" was presented in the Moda Documenta, an event that is part of the Seminar and the International Congress of Memory Design and Fashion. Technical and scientific, the event presents research conducted by studants, teachers and professionals from art galleries, libraries and museological institutions, taking as a permanent research forum, conservation and memory related stylish and design. The Curitiban Heroina - Alexandre Linhares presented his 36th collection in Casa Hoffmann, on Friday, May 13, integrating the Moda Documenta. The presentation was restricted to the Moda Documenta audience.

The parade was narrated before the models entred on catwalk. Keiko comes back on the catwalk and cross pass with Veronica... 

Veronica was introduced to me this year by Keiko, and was one of the greatest meetings I had in 2016. Vero is Romanian, lives in Berlin and was going back today to her home; however, after my invitation to be part of this fashion parade, she delayed her trip for tomorrow. We got connected when sharing our skills: I taught her how to sew, and she taught Thifany and I how to sprout and ferment food. She went to our home and taught us to watch seeds the sprouting; how to ‘trick’ the seeds so they ‘think’ they are underground; how to save money germinating our own food and fermenting it because, according to her, everything can be fermented. As she passes Keiko, Vero smiled and kept smiling to the front of the catwalk, then she stopped in a cute look and shook her head in a shy and yummy gesture. Veronica is wearing a dress made of scrap lycra from a factory that Luan was working at; the scraps were amended by Thifany in our atelier during a month, totaling 29.94 m² of a 'new' factory. We have made 37 clothes from this new factory. While Thifany was amending the scraps, cutting and idealizing the clothes, she knew she is going to be "aunt and godmother" in less than a month. She had an epiphany about compassion when seeing a dog being hit, and all of that resulted in a urinary tract infection lasting for another month. When perceived as a reflection, emotions materialize in her body and, as a reflection of any action, they materialize in this dimension or in others- emotions do materialize and at any moment an object might be in our way. Once again, presenting a new collection allowed her to focus on the present, because what really matters is the process, and we always learn a lot during the process. The dress is black and blunted, it is alive, but does not swing. It is a block. Over the dress, a pink cover with Lupi's roses applied on, making a reference to a wrought, art nouveau iron gate, on the pink wool that shows black apexes from the lycra dress. The cover does not straighten in the body: it is on the body. The collar is free will, as well as the closing and the structure. Everything is alive. The openings for the hands and arms look like crevices, and this coat was made with no waste. None of our clothes resulted in waste, because all scraps were used, if not in a particular vesture, in another. However, for this cover, all the fabric I had in hands remained in the cover. Neither the armhole, the décolleté, nor the imperfection when sewing the sleeve were removed. Everything remained in this vesture. And just like she entered, Veronica leaves smiling, in her shoes like her skin. 

(TO BE CONTINUED) 




trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  

sexta-feira, 27 de maio de 2016

o casaco em brim com dente-de-leão



"o rei está nu" foi apresentado dentro do Moda Documenta, evento que integra o Seminário e o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda. Com caráter técnico-científico, o evento apresenta pesquisas realizadas por estudantes de graduação, pós-graduação, professores e profissionais de galerias de artes, bibliotecas, tecitecas e instituições museológicas, assumindo-se como um fórum permanente de pesquisa, conservação e memória, relacionados à moda e ao design. A curitibana Heroína – Alexandre Linhares apresentou sua 36.ª coleção na Casa Hoffmann, na sexta-feira, 13 de maio, integrando a grade oficial do Moda Documenta. A apresentação foi restrita aos participantes do Moda Documenta.


O desfile foi narrado, antes da entrada dos modelos. A beleza da Marina que já foi o nosso rosto, é contrastada com o tempero oriental da Keiko...

A beleza da Marina que já foi o nosso rosto, é contrastada com o tempero oriental da Keiko que entra no jogo, mesmo sem querer, mesmo sem conhecer a mesma Bruna “Brutus” irmã da Marina. A Bruna me apresentou a Paola que montou e curou a exposição “Lar/Home” com o propósito de representar um lar e de como é sentir-se em casa. Me coloquei nu, pelado, sentado num puf no centro da sala, conversando e me fazendo ser eu, ou minha representação, ali. A Keiko foi na exposição e sentou-se ao meu lado, e conversou comigo, pelado. Ela sugeriu tirar sua roupa. Eu consenti com o semblante. A Thifany filmava e nós três estávamos à vontade. E sempre estivemos à vontade desde então. O andar da Keiko é agressivo em sapato delicado de renda da Oficina da Gasp e o casaco em brim branco, tinturado artesanalmente à mão, se abre levemente por baixo. O Brim usado nesse casaco foi um presente, era as cortinas da sua casa. Primeiro eu tinha pensado em fazer esse casaco branco, com o desenho do dente-de-leão apenas borrifado em negro na tela branca. Depois de pronto, senti que faltava tinta preta, foi onde o mergulhei e deixei manchar, tornando orgânica a cor. Com o spray branco dei o fundo na pistola manual, a haste já havia sido feita com tecido aplicado sobre o brim tinturado. Com a brocha e tinta branca e negra fui compondo o dente de leão, à espera de um sopro delicado para fazê-lo voar e leva-lo a terreno mágico, igual a viagem da semente em dente-de-leão que a menina-rosa percorreu até chegar ao planeta B-612. Na mão, a Keiko traz a carteira Pica-Pau-do-Campo, do Luan Valloto. Ao pé de uma grande Árvore, encontrou um pequeno ser lindo, alado, com cabeça amarelada intensa, bico robusto e corpo todo carijó branco e preto. O Luan contempla algo muito familiar, naquelas cores, formas, tamanho, comportamento... e em um lapso de tempo, não era mais o Luan, em Curitiba e sim o Luan, criança em Sabáudia, observando um pica-pau de cabeça amarela que chega no seu ninho buraco no tronco seco de uma cerca do pasto em frente a chácara onde ele cresceu, e o Pica-pau-do-campo virou inspiração para a carteira feita de Esmirna. Estas foram palavras do Luan. Esse Luan da carteira do pica-pau-do-campo estudou eco design comigo na escola design ao vivo enquanto trabalhava numa fábrica de biquínis aqui em Curitiba e ficava incomodado com a quantidade de lycra que ia embora, no lixo, todos os dias de manhã. Um dia, conversando, me ofereceu alguns sacos e perguntou se eu sabia o que fazer com aquilo. Provém dessa lycra a saia que a marina acabou de desfilar e o próximo vestido que vem entrando agora, atrás da Keiko. Com os olhos semicerrados, Keiko retorna na passarela e cruza com Veronica.

( continua...)

Acima, Keiko desfila em foto de Daniel Sorrentino. Abaixo, nossa estrela dessa coleção, Katia Horn (de Luzerna), em foto de André Sanches, para o catálogo da coleção. Os cabelos, todos, são da Gabrielle Moura e as belezas de Aline Elena.


O Casaco em brim, tinturado à mão com dente-de-leão, é uma peça única e exclusiva e está disponível para venda na Heroína - Alexandre Linhares, Al. Prudente de Moraes, 445. contato: 41.3233.4810

trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810 

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Histórias de "o rei está nu"




"o rei está nu" foi apresentado dentro do Moda Documenta, evento que integra o Seminário e o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda. Com caráter técnico-científico, o evento apresenta pesquisas realizadas por estudantes de graduação, pós-graduação, professores e profissionais de galerias de artes, bibliotecas, tecitecas e instituições museológicas, assumindo-se como um fórum permanente de pesquisa, conservação e memória, relacionados à moda e ao design. A curitibana Heroína – Alexandre Linhares apresentou sua 36.ª coleção na Casa Hoffmann, na sexta-feira, 13 de maio, integrando a grade oficial do Moda Documenta. A apresentação foi restrita aos participantes do Moda Documenta.

O desfile foi narrado, antes da entrada dos modelos. Em seu retorno, Maite cruza os olhos com Marina...


Marina é irmã de Bruna, que é filha de Eva e Samuel. É esposa de Lano e é nossa afilhada. Antes de tudo, Marina é irmã de Bruna. A Bruna eu conheci, quando havia acabado de apresentar “merda, amor, morte” no Lola Café naquela noite. A Bruna tornou-se melhor amiga, e desde esse ponto a convivência com a Marina fora inevitável. Eu tenho duas memórias principais da Marina, maiores a mim do que ter feito seu vestido de noiva e ter recebido a alcunha de padrinho, mesmo sem ela nunca ter me pedido “a bênção”. A primeira memória é a lembrança de Marina sentada no sofá, em frente à minha cama na São Mateus, comigo nela e Bruna ao meu lado em 2003, com a Bethânia cantando “vou aprender a ler, pra ensinar meus camaradas,...” quando “camaradas” era linguagem coloquial praquela tribo cujo representante máxima estava refugiada ao meu lado. A segunda lembrança era no Escortão, Bruna motorista, eu passageiro. Rodoviária de Curitiba, buscar a irmã da Bruna chegada da praia, com o amigo Juliano. Quando eu olhei os olhos do Juliano e os olhos do Juliano olharam os meus olhos, nem a indignação da irmã, nem a inércia, nem a Marina era maior, nem mais especial, nem o seu volume era maior que o Juliano. Aí já corta para a conversa recorrente com o Brutus e ele foi meu modelo.

A Marina olha nos seus olhos agora e você pode ver nela uma fatia deliciosa, cor-de-rosa, com gosto de tutti-frutti, da minha vida. O Casaco que a Marina veste aqui sobre saia de lycra preta, acima do sapato de lã com pontos metálicos da Oficina da Gasp, é de saco de café com seda. O saco seria usado na nossa próxima coleção, porém a sua semelhança com o retalho de seda do Casulo Feliz, na mesma textura do saco e que me foi trazido pela Giovana Kimak, mais a informação da política do café-com-leite no início do período de República no Brasil, exatamente na mesma época da construção desta casa onde dentro estamos agora e ainda que o café vinha de São Paulo e foi em São Paulo que eu levei o vestido de rosas com as mesmas rosas que já vão entrar nessa passarela, e mais ainda a memória das fotos que eu deixei de divulgar porque não era o momento mais oportuno e semanas depois eu vi que o meu amigo tinha feito e eu não tinha falado nada pra ele da ideia, e de quando eu idealizava o trabalho pro Marco e me aparece a Victória Modesta, biônica e quase me fez desistir de tudo, então, pensando em todos estes detalhes, adianto a forma do casaco que seria usado na próxima coleção, para esta. As joias que Marina carrega na pele, por cima da jaqueta, são em prata e diamantes, da joalheria Rodrigo Alarcón e são da coleção “tesouros do império”. As peças são monocromáticas e nelas são usados diamantes. Na época, o Brasil era o maior produtor de diamantes do mundo. São joias clássicas que seguem o neoclássico, pensadas na sobriedade da nossa família real. E são feitas com moedas reais, do brasil Império. 

A beleza da Marina que já foi o nosso rosto, é contrastada com o tempero oriental da Keiko...

(continua)

Acima, Marina desfila em foto de Daniel Sorrentino. Abaixo, nossa estrela dessa coleção, Katia Horn (de Luzerna), em foto de André Sanches, para o catálogo da coleção. Os cabelos, todos, são da Gabrielle Moura e as belezas de Aline Elena.


O Casaco de saco de café com seda é uma peça única e exclusiva e está disponível para venda na Heroína - Alexandre Linhares, Al. Prudente de Moraes, 445. contato: 41.3233.4810

trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  

terça-feira, 24 de maio de 2016

a história de "o rei está nu"



"o rei está nu" foi apresentado dentro do Moda Documenta, evento que integra o Seminário e o Congresso Internacional de Memória, Design e Moda. Com caráter técnico-científico, o evento apresenta pesquisas realizadas por estudantes de graduação, pós-graduação, professores e profissionais de galerias de artes, bibliotecas, tecitecas e instituições museológicas, assumindo-se como um fórum permanente de pesquisa, conservação e memória, relacionados à moda e ao design. A curitibana Heroína – Alexandre Linhares apresentou sua 36.ª coleção na Casa Hoffmann, na sexta-feira, 13 de maio, integrando a grade oficial do Moda Documenta. A apresentação foi restrita aos participantes do Moda Documenta.

O desfile foi narrado, antes da entrada de cada modelo. E abriu-se assim:

Maite abre a passarela com luz coreografada para os passos dela. Dentre todas, a Maite é quem está há mais tempo na minha vida. Nós trabalhamos juntos e ela já foi minha mãe. Ela confiou em mim e me permitiu dirigir. Eu dirigi no escuro, sem pista e sem luz. Era um campo puro, para ela e para mim. A Maite é a primeira pessoa que eu penso. Eu a amo. Ela pensa em mim e me ama. E nós compreendemos isso um no outro e respeitamos isso um no outro e em nós, porque só respeitamos no outro o que respeitamos em nós. Nós somos desde 2004 e ninguém aqui é mais “eu” do que ela. É por isso que ela abre essa passarela com  casaco laranja em moletom, longo, fechado com zíper jacaré azul marinho na altura da coxa. O laranja do casaco, quadrado e bruto, é semelhante ao mescla. Seu interior é careca e a face emoldura um mosaico de jeans e brim onde temos o jeans xadrez que me foi bermuda no lançamento de “old school”, mais o jeans clarinho da calça de “memórias do mar”. O brim laranja é de um casaco usado pela mesma Maite no vernissage de “introdução-semeando”, e que também era um mosaico de laranjas e estampas.  Sempre, em todo momento importante, é Maite. No agora, Maite segue com sapatos pretos em neoprene, da Gasp neste chão de madeira, sempre em frente. Por baixo do casaco, a barra do vestido mescla balança, só a barra. É lindo e não foi por acaso. Fita o pit ao final da passarela. Seus olhos da cor do mar e os olhos do observador. Maite é apaixonante. Em seu retorno, Maite cruza os olhos com Marina.

Acima, Maite Schneider desfila em foto de Daniel Sorrentino. Abaixo, nossa estrela dessa coleção, Katia Horn (de Luzerna), em foto de André Sanches, para o catálogo da coleção. Os cabelos, todos, são da Gabrielle Moura e as belezas de Aline Elena.


O Casaco Laranja é uma peça única e exclusiva, e está disponível para venda na Heroína - Alexandre Linhares, Al. Prudente de Moraes, 445. contato: 41.3233.4810

trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810  

VITRINE: Os lançamentos que o Viver Bem indica


Vero, em foto de Daniel Sorrentino

O conto “A Roupa Nova do Imperador”, do dinamarquês Hans Christian Andersen, é inspiração para a nova coleção “O Rei está Nu”, da Heroína – Alexandre Linhares. Mais uma vez, o estilista paranaense buscou transformar seus looks em um manifesto e alertar para o descarte de pessoas e materiais. Como resultado, peças em tecidos de lençol doados por clientes, sacos antigos de café, resíduos da indústria têxtil, cortinas antigas e tudo o mais que tivesse história para contar. A nova coleção está disponível na loja-ateliê da Heroína, na Rua Prudente de Moraes, 445, no Mercês.

no jornal Gazeta do Povo, do dia 20 de maio de 2016. Para acessar a publicação original, do jornal, o caminho é este aqui:

A moda autoral que nasce (e cresce) em Curitiba, no Viver Bem, por Katia Michelle

Katia Michelle, em especial pra Gazeta do Povo, fala sobre a moda autoral em Curitiba.
Veja a matéria completa no site do jornal, por aqui.


A artista Katia Horn desfila a coleção “O rei está nu”, de Alexandre Linhares. Foto André Sanches/divulgação. 

O estilista Alexandre Linhares, da marca Heroína, optou por montar a própria loja de rua e acredita que está justamente nessa crítica o reconhecimento do seu trabalho. Em nove anos como estilista independente, ele já vestiu nomes como Elza Soares e os integrantes do Grupo Fato para seus respectivos shows, além de ter um público cativo. “Eu uso a roupa para expressar o que sinto e assim consigo sobreviver do meu trabalho. Não saberia fazer de outra forma”, conta o estilista.

“Eu uso a roupa para expressar o que sinto. Não saberia fazer de outra forma”, ressalta o estilista Alexandre Linhares. 

Para ele, a roupa é um dos elementos passíveis de serem vendidos durante toda o processo criativo que utiliza para desenvolver suas coleções. “E as pessoas ´compram´ essa ideia”, diz, ressaltando que 90% do público que consome o seu trabalho é curitibano”. Mas ele critica, no entanto, o fato dos lojistas não abrirem espaços para os estilistas locais. “Eu já tentei vender em multimarcas, mas nunca consegui”, conta.

O fato, porém, nunca foi um obstáculo para sua produção, tanto que acaba de lançar a sua 36ª. Coleção, “O Rei está Nu”, em que leva para o tecido a marca registrada que já virou a grife curitibana Heroína. A nova coleção é ambientada pela história da Casa Hoffmann e pela máxima da “era da imagem”, somadas às memórias de todos os tecidos e materiais que compõem cada peça de roupa. Uma memória que começa a fazer parte da cidade, assim como a produção de quem quer tecer a sua própria história na moda.


trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810 

o rei está nu

Sempre quando me programo para ser presente neste blog, vem a roda viva e joga o programa pra lá.. mas o sumiço em questão é pela produção incessante que acontece por aqui. O site já está atualizado, dá uma olhada lá: www.h-al.com com a coleção nova, figurinos e mais. No Facebook temos sido mais atuantes, caso ainda não nos siga, esse é o caminho... e aparece aqui na loja pra dar um oi, poxa, te contamos tudo ao vivo, daí, na al. Prudente de Moraes, 445. 
A foto (do André Sanches) que ilustra essa postagem é do catálogo da nossa 36ª coleção, "o rei está nu", desfilada no último dia 13 de maio na Casa Hoffmann, dentro do Moda Documenta. Os modelos são o Giuliano Robert e a Katia Horn, com beleza da Aline Elena e cabelos da Gabrielle Moura. A produção é minha e da Thifany e todo o resto é história. 
Eu vejo por aqui os números dos acessos e vejo que não são poucos e que tenho deixado bastante visitante sem atualização... então, você poderia deixar nos comentários o que gostaria de ver por esse canal, no que o blog é importante para você... que assim que os comentários forem chegando, vou adequando esse espaço e fazendo ele ser perfeito e único. combinado? comentá aí? não se avexe, esse espaço é de todos nós!