terça-feira, 24 de janeiro de 2017

sobre páginas e novos capítulos

Feliz Ano Novo, apesar de já estarmos nesse ano há quase um mês!! O ano já começou começando e agora consegui sentar para fazer a atualização necessária. Me alegrei ao entrar no blog e ver um número bem expressivo de acessos únicos, vindos do mundo todo.
Agradeço, de coração! 
como encerramento de ciclo, solstício de verão e lançamento do terceiro volume de "coletânea", no dia 21 de dezembro tivemos festa por aqui - lançamento de camisetas da Raissa Fayet, Léo Fressato e Letícia Sabatella, com pocket show do Leo e da Raissa. Foi lindo e registrado, em fotos do Neni Glock.



















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Antes ainda, no dia 03 de dezembro, tivemos o lançamento da exposição "cronograma" no Veg e Lev (Restaurante Veg E Lev | Al. Prudente de Moraes, 1218) como início das celebrações de 10 anos da marca!. A exposição ta linda e permanece para visitação até o meio de fevereiro. Sobre "cronograma": Cronograma é uma ferramenta muito útil para visualizar o andamento de qualquer tarefa de trabalho, pois através de um cronograma é possível analisar as várias fases de um projeto e verificar se algo não está de acordo com o que foi proposto. É nesse ponto que chegamos: comemoramos 9 anos de trabalho incessante e produção ininterrupta de uma forma de viver. Ponderando a existência e focando em "como as coisas serão daqui pra frente", abrimos as celebrações do ano dez.















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Com a honraria da lista TOP10 do The New York Times pra diva absoluta Elza Soares, fui entrevistado pela Bruna Covacci pra Gazeta do Povo falando como foi o processo do figurino da nossa estrela maior. A matéria saiu reduzida, então transcrevo as respostas na íntegra aqui:

Gazeta do Povo:  Como foi criar o figurino para a Elza Soares? 
Alexandre Linhares: Foram 2 figurinos pra Elza, um pra turnê “Elza canta e chora Lupicínio” e outro pra “A Mulher do Fim do Mundo”. O primeiro foi logo depois que nos conhecemos, eu dei um catálogo da Heroína – Alexandre Linhares pra ela e ela viu a foto de um vestido com um ramalhete de rosas na frente. Como estava fazendo o espetáculo e tem uma história que ela adora contar, que o Lupicínio levou rosas pra ela e disse que “levava rosas para uma rosa”, ela queria fazer uma homenagem a ele e me pediu para “vesti-la de rosas”. Recebi suas medidas por e-mail, fiz o vestido inteiro à mão, fiz cada uma das 200 rosas em tecido e as apliquei no tule e fui entregar-lhe no dia do show no Theatro NET, em São Paulo. Claro que quando a encontrei eu disse que “levava rosas para uma rosa”. O que me deixava nervoso, e que eu não quis perguntar, era “de que cor eram essas rosas”? em nenhum momento eu pensei que pudessem ser amarelas, então apostei no vermelho. Quando lhe entreguei o vestido embrulhado, antes dela abrir eu perguntei: “Elza, de que cor eram as rosas do Lupicínio?” ela soltou o trombone na voz: “Verrrmelhas”. Tinha acertado! E acertei mesmo. A cantora ficou emocionada com o vestido e disse que era uma das coisas mais lindas que ela já tinha visto na vida. Veio daí então a encomenda para fazer o figurino do espetáculo que ela estava montando, “A Mulher do Fim do Mundo”, disco novo, tudo novo. Ela me ligou, conversamos sobre a ideia, sobre a personagem que seria a mulher do fim do mundo, como ela vinha, de onde chegava, onde sua voz ressoava. Enquanto fazia o vestido de rosas, eu estava montando uma escultura. Para o figurino em látex com correntes e chifres, eu já tinha ouvido algumas músicas do álbum ainda inédito e já tinha a consciência que seria um trabalho muito importante.

GdP:  Como foi o processo?
ALO vestido de rosas foi completamente aberto e livre, sabia que caso a cantora não gostasse, ela apenas não usaria. O figurino de “A Mulher do Fim do Mundo” foi mais sério, uma encomenda, “briefada”. Enviei alguns croquis para sua aprovação e ela topou tudo, até os chifres que eu propunha no ombro. Como buscávamos a perfeição na forma, aproveitei a semana que a cantora esteve aqui em Curitiba para as apresentações de “A Voz e a Máquina” no Teatro da Caixa e fomos modelando a peça diretamente no corpo dela. Foi uma modelagem mesmo, outra escultura.

GdP:  Qual a relação dela com a mulher que veste Alexandre Linhares?
AL: Toda pessoa que veste uma peça nossa tem sonhos. Toda pessoa que veste uma peça nossa empunha uma arma de guerra, nós usamos a roupa como veículo de comunicação, um outdoor. Quem veste nossa roupa não está no mundo a passeio. A Elza é uma mulher batalhadora, está trabalhando como nunca, não tem medo de nada, é porta-voz de muitas causas, incansável, inclassificável, indefinível, e essa é a definição da marca Alexandre Linhares. 

GdP: Para você, o que é Elza Soares? 
AL: Elza Soares é um fenômeno, a maior artista viva do nosso tempo. Sua postura, sua coerência, sua carreira são um exemplo a ser seguido, não só por músicos mas, por todo profissional que sabe onde quer chegar: A Elza é uma desbravadora e pioneira. Ela abriu caminho para uma geração inteira, ela não se cansa, sempre foi em frente, seguiu seus sonhos, foi humilhada, expulsa do país, perdeu filhos, perdeu amor, perdeu quase tudo... e se reergueu, levantou a cabeça e jamais desanimou, chegando no posto que ocupa hoje, a voz de um milênio, que vai cantar até o fim, até o último grito, e fazendo a parte dela num tempo caótico, antes que o mundo se acabe. Como cliente, ela é linda e generosa, te permite criar, te instiga, é ativa no processo. Como musa, ela é uma superestrela, respeitosa, delicada e interessada. Somos amigos, eu a amo.


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Em dezembro, começamos a mostrar nosso trabalho também em São Paulo, no Ateliê da Ozenir Ancelmo, a quem agora preparamos uma coleção exclusiva. Teremos peças pra cá pra loja e pra loja dela. É um processo incrível de desdobramento, é tecer um fio especial pra um cliente que não conhece ainda a totalidade do nosso trabalho. Bastante coisa inédita vai ser vista aqui e lá nesse ano.

Para conferir de perto, Ozenir Ancelmo Atelier, Rua Dr Franco da Rocha 404, 05.015-040 São Paulo.


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pra fechar o ano passado, teve uma entrevista linda, bem linda mesmo, com a Íria Braga. Falamos sobre como se deu 2016, como as coisas têm sido e pra onde se encaminham. Coração aberto! Clique na imagem para assistir!


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Logo no primeiro dia de 2017, tivemos a alegria de vestir o nosso Vereador Goura Nataraj com paletó de neoprene, calça e colete de linho e camisa do mais fino algodão, na pompa que a ocasião pedia e preparado para o clima tropical. Um Vereador chegando pra posse em comitiva de bicicleta (e com um terno Alexandre Linhares) já vem dizendo que a conversa vai ter outro tom.



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Pra fechar a postagem com chave de ouro, a diva Rogéria Holtz, com figurino Alexandre Linhares, ao vivo na Capela Santa Maria. Clique na foto para assistir ao vídeo!


trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
oeuvres d'art portables
藝裳.衣裳

um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


heroína - alexandre linhares
al. prudente de moraes, 445 
+55.41.3233.4810

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