sábado, 27 de janeiro de 2018

Unidos do Botão



Recebemos a Flâmula da Ex-cola de Samba Unidos do Botão
e a H-AL será a homenageada no Carnaval desse ano!

por Hélio Leites

A Ex-cola de Samba Unidos do Botão, vem convidar seus filiados e simpatizantes e aderentes para a nossa folia em miniatura.

Seguindo uma tradição de 27 anos, este ano estaremos homenageando Alexandre Linhares e Thifany, a alta costura curitibana.

O desfile será na Boca Maldita dia 3/2/2018 às 12hs, com prorrogação de 15 minutos e pênaltis.

Serão homenageadas as Heroínas : Elza Soares, Efigenia Rolim, Elis Regina, Janis Joplin, ....
Os carrinhos alegróricos serão em miniatura, e cada um poderá fazer o seu próprio carinho.

Samba enredo Hay kay
H-AL (lê-se AGARRAL)

tem AGARRAL tem AGARRÃO
É a alta costura no carnaval do botão

conheça mais sobre a Unidos do Botão aqui:

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

como diz minha mestra,

 eu costuro mesmo é pra dentro.

no ano passado, fizemos o figurino pro "Gris", da grande Juliana Cortes. "Costura pra dentro", de Carlos Careqa, foi de cara uma música que marcou bastante, pela letra e pela voz da cantora. 


"Costura pra dentro" tem feito parte da nossa vida desde então e chegamos a montar uma performance com a música e com a Ju, apresentada em maio desse ano na Ozenir Ancelmo, em São Paulo.

 

foi com "Costura pra dentro", que a Thifany entrou no Conservatório de MPB pra estudar canto, esse ano. Seria natural que a poesia de "Costura pra dentro" viesse estampando uma peça neste desfile e após a sessão de fotos pro catálogo, a peça ficou bem interessante para a capa deste jornal. 

Ontem, mais uma vez, a Ju nos emocionou e foi carregando o sonho de todos nós no The Voice Brasil. Juliana Cortes me representa!



Lá em cima, foto do Marcel Fernandes pro catálogo de "poesia desilusória". As três fotos em sequência são do desfile de "poesia desilusória" no dia 29/09/17, clicadas por Walterci Santos. Acima, usando casaco H-AL, em entrevista pro The Voice Brasil. 
Abaixo, em foto de Thifany F., só pra ressaltar que somos fãs da Ju, caso ainda não tenha ficado claro!!


trajar uma peça de roupa é uma expressão artística genuína

peças de arte vestíveis
Stücke von tragbarer Kunst
pieces of wearable art
piezas de arte para vestir 
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um pouco da nossa história e todas as coleções, em: 


H-AL
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+55.41.3233.4810

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

eles

foto Walterci Santos

na palavra bendita
a menina dos olhos 
da menina imita
a guia do luar U.G.

"Eles" influencia tanto este desfile quanto a nossa carreira no dia-a-dia. "Eles" veio junto com o primeiro figurino grande e importante que fizemos por aqui, quando a Jacqueline Daher nos apresentou a eles e foi linda essa união. Já fizemos dois figurinos pro Grupo Fato (de quem é "eles"), o primeiro pro espetáculo "Da Tamancalha ao Sampler" e o segundo pro "Próximo". Sempre é uma alegria e uma satisfação - e num desfile de figurinistas, "Eles" é presença e destaque.

Composição de Ulisses Galetto, foi a primeira letra do grupo que me toca num lugar profundo e me faz feliz ser fã dos amigos. O Uli aparece mais uma vez neste desfile, que teve os áudios da trilha gravados em seu estúdio U.G. Áudio. "um poema é um eco da vida que constrói a alma e que nos faz sentir o segredo das mãos que traduzem o homem Reviravolta! Fidalgo pode ver: Leminski à vista está e Luiz Heleno é o elo!"


para assistir ao desfile de "poesia desilusória": https://www.youtube.com/watch?v=B6XXNRHy7Ww

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terça-feira, 3 de outubro de 2017

Nossa Senhora Aparecida (Cida, para os íntimos)


Sim, nós abrimos o desfile com a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Mas por quê? O que tem a ver essa santa com o restante do desfile? Onde ela se junta às Bandeiras das 5 Sabedorias?
Há algumas semanas escrevi um texto para a escola Design ao Vivo, onde estudei Ecodesign, falando sobre o "Slow Design" e cito a história dessa peça. Aqui temos bem certo o porquê da Santa aparecer assim, abrindo o desfile. Boa leitura!


Neste momento contemplo o slow. São 1:36 a.m. e me vejo sentado numa cadeira Cimo, bordando uma Nsa. Sra. Aparecida pro nosso desfile “de 10 anos de trabalho”, daqui 2 semanas. O motivo de estar sendo bordada essa hora, em casa, é porque ela alude à primeira peça, que sintetiza o início da marca, bordada pela Thifany numa camiseta que “apareceu para aos olhos certos” e fez nosso trabalho acontecer. Essa peça foi bordada pouco a pouco, todas as noites, quando minha companheira chegava do trabalho e seguia na finalização das peças confeccionadas naquele dia. A Santa transpassou semanas de bordado, minuciosamente executada à noite, em casa. No desfile, ela virá maior, preta e branca, pintada num vestido amplo feito com metade de um lençol muito antigo, de algodão, que ganhamos da poeta Priscila Prado. As dimensões e emoções já são outras, mas o bordado por cima da imagem será o mesmo da década passada, com o mesmo preciosismo e a mesma atmosfera na criação: bordada em casa, depois de chegar do trabalho, depois de tomar banho, com uma caneca de chá ao lado. Constantemente, me é questionado o porquê de o trabalho ser feito desta forma, nesse ritmo, a esse custo, com essa carga emocional.. e a única resposta que me brota é a de que “é assim que me faz sentido”. Sei que o mundo é outro do de 10 anos atrás, eu sou outra pessoa e minha companheira é outra pessoa também, mas o brilho da intenção da peça se materializar é o mesmo. Quanto ao lençol de algodão que dá corpo à obra, ele já era antigo há 10 anos, já não era mais usado e já era guardado como memória. Toda a memória e todas as histórias de amor vividas em cima dele, pessoas feitas, o tempo que ele ficou na mão da primeira bordadeira que, num “avesso-perfeito”, bordou as iniciais da noiva, de que agora me aproprio e estou quase pichando um patrimônio, com a interferência de Nsa. Sra. Aparecida, tudo isso vai entrar na passarela com a gente nesse momento e é tudo isso que vai suportar a imagem de uma santa bordada a mão em casa, por noites a fio. Não é um vestido de tecido branco bordado. O slow não foi me ensinado, ele me apareceu. Foi assim que sempre me foi possível de ser feito. Quando eu entrei na escola Design ao Vivo, percebi que o modo que eu construía o meu trabalho é bem semelhante a outros tantos processos de outros criadores e que este processo é chamado de “Slow”, “slow design, slow fashion, slow food, slow life” que vem de encontro ao “fast” do “fast-fashion”, por exemplo. Esse processo é distinto de modismo, não vem de gosto ou vontade, ele é uma forma de viver e de se relacionar com o mundo. Um leque se abriu e a poesia da construção de cada peça, dessa forma, é o combustível e a razão da execução do trabalho.

lá em cima, foto do Valterci Santos
abaixo, foto Neni Glock 


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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

poesia desilusória


Um desfile contando os 10 anos de uma marca, muitos símbolos e detalhes que merecem uma atenção especial, quase tudo passou despercebido nos 10 minutos da apresentação. Vamos começar falando sobre as "Bandeiras das 5 Sabedorias"? "poesia desilusória" foi até agora, a coleção mais difícil de ser concebida - e no feriado de 7 de setembro precisamos fazer um retiro de 3 dias em silêncio, estávamos à beira de um surto - e a imagem das 5 bandeirinhas ao vento nos deram um novo fôlego para continuar realizando o processo. Simpatizamos com a filosofia do Budismo Tibetanos, temos inclusive as bandeiras penduradas do lado de fora da loja, mas o que elas representam? Em texto de Jigme Wangchuck:

"Este é um maravilhoso ensinamento do budismo que nos faz caminhar melhor no mundo e nos ajuda a transformar nossa mente. Cada sabedoria possui um Buda e uma cor correspondente. Podemos aplicar essas sabedorias nos vários aspectos da nossa vida como no trabalho, na escola, na família e nas várias situações do nosso dia a dia. A seguir uma transcrição livre de dois vídeos do Lama Padma Samten explicando o que são as cinco sabedorias."

Sabedoria do espelho. Buda Akshobhya. Cor azul. Acolhimento.


“Esta sabedoria está ligada a capacidade de entender os outros no mundo deles e não a partir do nosso. Nós deveríamos pensar que o outro geralmente está certo dentro do mundo dele. Se nós tivermos a capacidade de falar dentro do mundo das pessoas, nós podemos ajudá-las a caminhar melhor. Quando nossa linguagem não funciona, é porque nós não conseguimos falar dentro do mundo dos outros.”

em nossa interpretação, o vestido azul contém: 


"após 1 segundo de silêncio, disparou: 'no seu lugar, eu faria o mesmo"


Sabedoria da igualdade. Buda Ratnasambhava. Cor amarela. Generosidade.




“Quando fazemos algo de bom para os outros, não só eles, mas nós também nos alegramos. Um professor se alegra quando ensina um aluno, um trabalhador fica feliz por produzir algo útil para outras pessoas. Ficamos felizes quando ajudamos alguém. O que eu faço para o outro é igual para mim. É inseparável. Se ele está feliz eu estarei feliz.” 


Em nossa interpretação, o vestido amarelo contém a frase: 

"fico feliz por você"

Sabedoria de dharmata. Buda Vairochana. Cor branca. Transformação.



“Esta sabedoria significa a nossa capacidade de compreensão da natureza livre da mente. Estamos além de vida e morte. Não somos as identidades que criamos todos os dias, mas sim a liberdade que gera essas identidades.” Em nossa interpretação, o vestido branco contém a frase: "liberdade para todos os seres"

Em nossa interpretação, o vestido branco contém a frase: 

"liberdade para todos os seres"

Sabedoria discriminativa. Buda Amitabha. Cor vermelha. Investigação.


“Não há nada que hoje nos traz felicidade, que amanhã não poderá trazer sofrimento. O que ganhamos hoje, podemos eventualmente perder amanhã. É também a compreensão da impermanência, tudo tem um ciclo de início e fim, tudo é mutável e nada permanece como está.”

Em nossa interpretação, o vestido vermelho contém a frase: 

"todas as coisas passarão, todas"

Sabedoria da causalidade. Buda Amogasiddhi. Cor verde. Causa e efeito.


“Para cada ação, existe uma reação. Se agirmos de modo positivo, de modo geral, receberemos coisas boas de volta. Se agirmos de modo negativo, de modo geral, receberemos coisas negativas. Ao agirmos de maneira negativa, podemos criar problemas para nós de três maneiras com o corpo, fala e mente. Esta também pode ser entendida como a sabedoria da transmutação. O que vier de negativo para nós, podemos transformar e devolver a ação de modo positivo.”

Em nossa interpretação, o vestido verde contém a frase: 

"para cada intenção uma reação"


para acessar a publicação original, incluindo vídeos com o Lama Padma Santem, acesse:

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

Aniversário da Estrela!

“Esta chave abre a porta da frente. Esta outra menor é a da cozinha, mas vocês podem...” dizia ela enquanto, num gesto, nos convidava a segui-la pelo corredor até o quarto do casal. “Fiquem à vontade, vocês estão no quarto de vocês, na casa de vocês...” Tamanha delicadeza era proferida por Silvia Patzsch, embarcando numa viagem de cura que duraria exatos 10 dias. Ela nos deixou geladeira cheia, meia garrafa de vinho do Porto e dois vidros de kefir para tomarmos conta.  Não pense que já éramos grandes amigos, na verdade era a terceira ou quarta vez que nos encontrávamos sozinhos, apenas os dois casais, fora de eventos sociais e encontros com amigos. A história é tão longa quanto íntima... e hoje é o seu dia, aniversário da estrela Silvia Patzsch. Que você seja sempre muito feliz Silvia, que todos os seus desejos se realizem, que você continue fazendo do mundo um lugar melhor!


segunda-feira, 24 de julho de 2017

Mulamba veste H-AL

No sábado, 22, ficamos em êxtase vestindo a Mulamba no encerramento do Subtropikal, no Ópera de Arame. Teve "figurino ao vivo" e foi lindo! 
















Todas as fotos Thifany F. 


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Silvino veste H-AL

Na sexta, dia 21 de julho, tive a honra de vestir o Silvino pro show "Nosso amor, nosso canto", no Theatro Guarany, em Santos / SP. Sobre este Show, a Carlota Cafiero escreveu:


Figurino de Silvino


Linhares preparou dois figurinos para Silvino usar no show "Nosso Amor, Nosso Canto" em que canta composições próprias, do EP "Húmus" e canções brasileiras, desde a década de 1930 até hoje, com letras que falam de homoafetividade. 

Nesse repertório, tem "Camisa Listrada", de Assis Valente. “A camisa foi feita em seda, com listras de tiras brancas e vermelhas, cortadas e costuradas uma à outra”, descreve.


Para usar com a camisa, ele criou uma saia branca, pintada à mão. “O Silvino veio para Curitiba, no dia 24 de junho, e participou de uma performance comigo. Pintamos sobre o pano. Ele foi cantando e pintando”, conta Linhares, que depois modelou o tecido no corpo de Silvino e passou tinta branca por cima. “A pintura inicial ficou como uma mensagem velada”.



Para o segundo momento do show, quando Silvino cantará repertório dos anos 1980 (época em que se fala pela primeira vez sobre a Aids), Linhares costurou um vestido de tule, com bordados em tecido que remetem às batidas do coração.



“O Alexandre tem um trabalho ecológico e performático muito legal. Ele trabalha com resíduo têxtil, com sobras de indústria. É um trabalho artístico. É arte”, descreve Silvino, que foi apresentado ao estilista por uma prima. O cantor também usa figurinos de Linhares no clipe de "Olhos Amarelos", como um vestido com capa.

E o resultado do figurino no palco









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terça-feira, 18 de julho de 2017

"figurinoaovivo" na Maçã


neste domingo, 16 de julho, estive sentado com a Luce, bordando um tule no seu braço, durante o "Brunch da Maçã", na Maçã. Foi delicioso.





 


E fizemos os aventais da panificadora. Veja aí:


são 7 ao todo, mas foi impossível fotografar todos eles.

Fica a recomendação: MAÇÃ - Padaria Artesanal Brasileira
Fernando Amaro, 802 B, Curitiba - PR